Revista Mangalarguista
Informativo Oficial da
ABCCMM
PRAZER NA CRIAÇÃO
Haras Marchador – Esmeraldas MG
Fazenda Nova Esperança de propriedade da Sra Maria
Haras Morro Alto - Caracois - MG
Haras Ecoo Brasil - Esmeraldas - MG
Eu sempre entusiasmado com a criação do pampa me envolvi com o mangalarga machador mineiro e o Mangalarga Paulista por pura paixão ao cavalo MM o qual sempre em minhas andanças via e inumerava a razão desta minha grande paixão, antes de conhecer minha atual esposa Maria Jose hoje proprietaria da maior fazenda de MG , a qual seu avô era só entusiasmo na criação de cavalo QM e um eterno amante do MM , logo depois na epoca a qual minha esposa foi nomeada propritaria de todos os bens de seu avô , veio aí a oportunidade e uma frequencia quanto ao sonho de criar alguns cavalinhos e me envouvi com o Manglarga Paulista e depois o MM Mineiro mais sempre visitando, os grandes amigos e criadores , hoje vejo que é sempre promissor a criação e repasso aqui no meu blogão a satisfação e sempre em primeiro lugar além do amor há este hobby a satisfação em sempre estar pesquisando e acompanhando todas as matérias como está a qual faço questão de transmitir aqui no meu blogão toda a minhas extrategia nesta evolução e paixão que cada amante e criador do mangalarga , faz com muita satisfação em sempre estar buscando o melhor para seu plantel .
Fiquei entusiasmadíssimo com a iniciativa da ABCCMM em realizar os campeonatos por pelagem fomentando um dos mais promissos nichos de mercado da atualidade. As pelagens diferenciadas com destaque para o pampa, auxiliam e muito, a divulgação da raça na medida em que esses animais trazem mais alegria aos eventos e exposições e são logo identificados tanto pelos leigos admiradores como pelos consumidores usuários, aumentando assim o interesse pela Mangalarga.
Mas tudo isso é apenas parte da história. Para nós do Haras marchador, em especial, verificou-se um grande aumento no prazer de criar . Dizemos isso entendendo que o maior prazer da criação deriva da gratificação obtida ao se apurar a seleção. E isso vem diminuindo muito na Mangalarga. A evolução morfológica foi tanta, que hoje pouco se consegue melhorar na conformação do Mangalarga, principalmente se considerarmos que não podemos prejudicar as características raciais de temperamento, andamento e rusticidade. Chegou-se a um ponto em que a torcida se limita ao desejo de que o novo produto tenha pelo menos o mesmo nível dos pais. Só isso já se comemora como conquista.
Mas tudo isso é apenas parte da história. Para nós do Haras , em especial, verificou-se um grande aumento no prazer de criar . Dizemos isso entendendo que o maior prazer da criação deriva da gratificação obtida ao se apurar a seleção. E isso vem diminuindo muito na Mangalarga. E aqui no Haras Ecoo Brasil hoje sempre acompanhando e em costante pesquisa , com medo de errar vamos em busca sempre de grandes melhorias de nosso plantel com evolução morfológica foi tanta, que hoje pouco se consegue melhorar na conformação do Mangalarga, principalmente se considerarmos que não podemos prejudicar as características raciais de temperamento, andamento e rusticidade. Chegou-se a um ponto em que a torcida se limita ao desejo de que o novo produto tenha pelo menos o mesmo nível dos pais. Só isso já se comemora como conquista.
Outro aspecto é que, o investimento exigido para se melhorar pequenos detalhes de morfologia, possuem um custo benefício absurdo , desestimulando completamente os pequenos criadores. Com a pelagem pampa no entanto, nada disso ocorre. Em decorrência das discriminações do passado, aí pouco se selecionou propiciando um excitante e longo caminho a ser percorrido . As linhagens, os cruzamentos, as combinações morfológicas, tudo é retomado, fazendo com que cresça novamente de importância a interferência da sensibilidade do criador em detrimento da hermética avaliação decorrente somente da tecnicidade hoje disponível. Os criadores de Mangalarga envolvidos também com a pelagem pampa, sabem perfeitamente do que estou falando. É como se fosse dada uma segunda chance para que se comece tudo de novo, porém agora, com o conhecimento das experiências adquiridas e muito mais possibilidade de se obter êxito sem incorrer nos erros antes cometidos. E tudo isso, num espaço de tempo muito menor.
Mas a coisa não pára por aí. Do ponto de vista de congraçamento entre os criadores as coisas também mudaram pois, além de passarem a se visitar mais, as idéias voltaram a ser trocadas com entusiasmo. Tudo é novidade, tudo é crescimento, tudo é evolução. Isso sem falar que cada animal é absolutamente diferenciado, é único. O interesse com relação aos detalhes das pelagens é enorme. Isto gera uma expectativa já no nascimento pois se ela for bem exótica passa, já a partir desse momento, a agregar valor ao animal. A conformação e andamento continuam tendo o seu peso mas só poderão ser avaliadas conclusivamente após um período de tempo.
Seja por essa razão ou seja principalmente, pela quase total carência de garanhões de exceção nessa pelagem, o fato é que, o potrinho de 6 meses já é um animal de grande valor e dependendo de suas qualidades, pode até ser precocemente objeto de condomínios como já se tem notícia de vários deles formados por criadores de destaque.
E, se tudo que foi argumentado não foi suficiente para seduzir a você, que tal o prazer de obter um excelente preço pelo fruto de seu dedicado trabalho ? Vamos a um exemplo hipotético : Se 30 éguas, lhe propiciarem cerca de 23 pampas ( +/- 75%) de boa qualidade você pode obter por eles nas diferentes idades (potros/potras, éguas e reprodutores), ao preço de mercado de hoje, uma média mínima de R$ 12.500,00 por animal, o que daria R$ 287.500,00 ao ano, ou seja, uma renda mensal de quase
R$ 24.000,00, mais do que suficiente para custear a criação.
Ainda lhe sobrarão os outros animais de pelagens não pampas que se forem de qualidade, ainda lhe permitirá a obtenção de recursos adicionais. Daí, a importância de se ter um garanhão pampa de nível, pois ele garantirá bons produtos também nas outras pelagens. Isso sem falar do retorno que ele propiciará, pois como deverá ser muito procurado ainda deverá gerar receitas com coberturas, embriões e por conseqüência, estadias, serviços e treinamento. Que não venham os demagogos afirmarem que criam só por “ hobby” e não se interessam em vender. Qualquer que seja o objetivo da criação, é muito gratificante quando se obtém reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. E o preço pago não deixa de ser também uma unidade de medida desse reconhecimento.
E isso também é mais um prazer . Se o criador conseguir aliar o prazer oriundo da gratificação de evoluir na seleção com o prazer de ver recompensando de forma econômica o resultado de seu esforço ai então, obterá na plenitude, o verdadeiro prazer na criação.
Sem dúvida nenhuma, devemos parabenizar a ABCCMM, pelos campeonatos por pelagem. Como sempre enfatizo, o mercado é soberano e através dessa brilhante iniciativa, nossa Associação caminhou em direção aos gostos e desejos do consumidor atual e multiplicou o prazer de criar de muitos de seus associados.
Haras Ecoo Brasil o prazer de criar , vem apreciando a pelangen a morfologia e o andamento pois o cavalo não pode perder as suas qualidades determinantes que fazem deste hobby uma alegria , em produzir os melhores das raças este é o propósito do nosso haras que vem ao longo destes anos , traçando um perfil de muita qualidade !
Email.: harasmachador@gmail.com
Haras Marchador
Haras Ecoo Brasil – Esmeraldas MG - Contatos por Email.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Escolha da propriedade !
O Cavalo Mangalarga Marchador .
Escolha da propriedade
Escolha da propriedade
O primeiro passo para se iniciar uma criação de cavalos é comprar uma propriedade adequada, em relação ao clima, topografia, qualidade de solo, pastagens. Em seguida, escolhe-se a raça, de acordo com a qual será construída a infra-estrutura básica, moderna e funcional. As duas ultimas etapas da implantação de uma criação de cavalos serão a seleção dos animais e a contratação de mão-de-obra especializada, sendo necessários um tratador e um treinador para um plantel de 10 a 15 animais.
Como o Brasil é um país de clima tropical, cavalos podem ser criados em todas as regiões brasileiras, à exceção de algumas micro-regiões de clima excessivamente úmido. Quanto à topografia, as propriedades planas ou levemente onduladas são as mais indicadas. As áreas de brejo devem ser evitadas, pois danificam os cascos e favorecem diversos tipos de enfermidades. Um solo de qualidade é essencial para a formação de boas pastagens, o que reduz custos operacionais.
Dimensionamento da criação
A área da propriedade depende do dimensionamento da criação. Muitos criadores começam a criar cavalos em áreas de tamanho incompatível com o do plantel, passando por dificuldades de falta de pasto e capineira, o que onera bastante a criação. Em torno de 70% dos gastos de criação são relativos à alimentação e mão-de-obra. De acordo com o porte a criação de cavalos pode ser dividida da seguinte forma:
Pequeno porte – até 10 matrizes, com um reprodutor ou utilização de sêmen
Médio porte – de 10 a 20 matrizes, ainda podendo usar apenas um reprodutor
Grande porte – acima de 20 matrizes, com dois reprodutores
Obs.: Um segundo reprodutor será necessário para uso nas filhas das éguas base. Nos planteis de pequeno porte, serão poucas as potras selecionadas em cada safra, sendo mais interessante para o criador comprar sêmen de reprodutor testado, ao invés de investir na compra de um segundo reprodutor, ou de um potro, que é como dar um “tiro no escuro”.
O numero de animais por hectare dependendo do tipo de graminea. No caso do Tifton, de alto valor nutritivo, a lotação anual pode chegar até 3 animais adultos por hectare. Para outras gramineas a media é de 1 animal adulto por hectare. Mesmo obedecendo estas recomendações de lotação de pastagem, durante o período seco do ano os animais deverão ser suplementados com feno de boa qualidade. É erro grosseiro de avaliação pensar que um pasto seco (fenação natural), mesmo que abundante, estará atendendo as exigências nutricionais, especialmente no caso de éguas gestantes e potros (as) em crescimento.
O criador iniciante deve considerar que em sistema natural de reprodução as matrizes podem parir uma cria por ano. Os produtos recriados extensiva ou semi-intensivamente também necessitarão de áreas de pastagem. Em torno de 20 a 30% dos produtos podem ser reservados, para futuros reprodutores (as) e/ou animais de exposição. O restante da safra terá destino na comercialização direta no haras, na internet, em leilões. No caso de machos a serem castrados, recomenda-se a recria para futuro adestramento de sela, visando a obtenção de melhor preço. Assim, haverá um crescimento gradual do plantel. Para um plantel estabilizado em 10 matrizes, considerando a taxa de natalidade, e de desmame, em 90% e a idade ao primeiro parto sendo por volta dos 4 anos, vamos desenvolver a evolução do plantel:
1o ano – 9 produtos, reservando um macho e duas fêmeas
2o ano – idem. Teríamos mais 6 animais no plantel
3o ano – idem. Teríamos mais 9 animais no plantel, sendo que as duas fêmeas selecionadas no primeiro ano entrarão em reprodução. O criador deverá decidir se aumenta o plantel para 12 matrizes ou se descarta duas éguas, priorizando aquelas que não produziram bem.
4o ano – idem. Teríamos mais 12 animais no plantel, Dos quatro machos selecionados, um em cada safra, os dois melhores deverão ser reservados para teste em reprodução. Os outros dois poderão ser comercializados como reprodutores.
No caso da adoção de sistema reprodutivo artificial, o criador poderá investir em duas ou três éguas ventres de ouro, a serem utilizadas como doadoras de embriões. Para cada égua doadora serão necessárias três éguas receptoras. De cada égua doadora é possível coletar, em média, três embriões viáveis em cada estação de monta. Geralmente, esta modalidade mais sofisticada de criação não mantem reprodutor próprio,. O criador investe em sêmen de garanhões testados e aprovados. Outro custo elevado é na assistência veterinária, seja para a coleta do sêmen, transporte e inseminação, coleta e transferência de embriões; tratamentos hormonais. A vantagem é que o aumento significativo da pressão de seleção, o que resulta em valor zootécnico superior dos produtos gerados, que podem ser comercializados a preços mais elevados.
Localização e acesso
Preferencialmente, o haras deve ser localizado em região de tradição na criação de cavalos, que disponibiliza as facilidades necessárias ao desenvolvimento da criação, além de reduzir custos de transporte para participar de eventos e viabilizar o escoamento mais fácil dos produtos. Outro aspecto interessante é a proximidade de alguma cidade com boa infraestrutura – supermercados, farmácia, hospital, escola de ensino publico, lazer
Para facilitar e estimular a frequencia rotineira de visitas do criador e familiares, a localização não deve ser muito distante da cidade onde residem. Distâncias superiores a 150 km já tornam as viagens cansativas, levando em conta o mal trânsito das grandes cidades e as condições precárias em grande parte das rodovias.
O acesso ao haras deve ser fácil, preferencialmente em via asfaltada. As estradas de terra, quando mal cuidadas, causam desconforto e transtornos em épocas chuvosas.
Clima e topografia
No Brasil, como país de clima tropical, há muitas variações de uma região para outra. No Sul e Sudeste, o frio é mais intenso, com o inverno seco e o verão chuvoso. Em grande parte do Centro – Oeste, a distribuição de chuvas é semelhante ao Sul e Sudeste, porem com medias pluviométricas inferiores. Nas regiões Norte e Nordeste, o inverno é chuvoso e o verão seco.
O cavalo adapta-se bem aos climas quentes e secos. Os climas mais úmidos não menos saudáveis, especialmente quanto às afecções respiratórias e infestações de ecto e endoparasitas. Entretanto, foram forjadas raças mais resistentes para cada tipo de clima e topografia, como foi abordado na introdução desta obra.
A topografia ideal de criação é a levemente ondulada, que possibilita melhor condicionamento aos animais criados extensivamente. A topografia montanhosa favorece os acidentes, impede a mecanização do manejo de pastos e dificulta a mão-de-obra na lida com os animais. A topografia plana facilita a distribuição dos piquetes, a movimentação dos animais no haras, o manejo geral da criação.
Qualidade da terra
Mais importante do que a localização é a qualidade da terra. Solos de baixa fertilidade devem ser corrigidos para a formação de pastagens, o que implica em elevados custos. As principais deficiências de minerais são de Calcio, Fósforo e Potássio. As correções de solo para formação de pastagens deverá ser feita através da aplicação grandes quantidades de adubos químicos, orgânicos e de calcareo, sendo este ultimo para a correção de acidez. Mesmo após formadas as pastagens, as aplicações periódicas de fertilizantes ainda serão necessárias, pois o solo não disponibiliza nutrientes para a planta. Este é um custo que pode inviabilizar a criação.
As terras de cultura, de coloração roxa ou avermelhada, são as preferenciais. Terras arenosas, de cerrado, de baixadas de brejo e solos pedregosos devem ser evitados. Entretanto, estes tipos de solos são incidentes em muitas regiões. Por exemplo, na região do planalto central, predomina o solo de cerrado, geralmente pedregosos, rasos, de pouca capacidade de armazenamento de agua, de vegetação mais baixa e rala. Nas faixas litorâneas geralmente predominam os solos mais ácidos, de baixadas, vegetação mais alta e densa. As terras de cultura são encontradas em grande parte do Estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, parte do Sul de Minas, mais próximo à divisa com São Paulo, grande parte do triângulo mineiro, como exemplos.
Tipo de pastagem – nativa X artificial
Os pastos nativas são pouco nutritivos e exigem gastos elevados de manejo da capina e limpa. Geralmente muito sujos, misturam vários tipos de gramíneas rasteiras e arbustivas, algumas podendo ser tóxicas para o equino. Outras desvantagens de pastos nativos é a maior incidência de cobras e carrapatos. Somente durante os períodos chuvosos atendem as necessidades de manutenção do equino. Também apresentam reduzida capacidade de lotação. Dois tipos de pastagens nativas incidentes no Estado de Minas Gerais são os capins gordura e Colonião. Este ultimo também incide no Sul da Bahia.
As pastagens artificiais podem ser mais apropriadas quando se escolhe uma boa graminea, que deve ser bem adaptada ao clima e tipo de solo. Na atualidade, o Tifton é a graminea mais recomendada, devido ao elevado valor nutritivo e a possibilidade de produção de feno de boa qualidade. Os gastos com a formação, através de mudas e solo bem adubado, compensam. Havendo disponibilidade de agua para irrigação, melhor ainda, pois viabiliza a fenação. Em seguida ao Tifton, podem ser indicados o Coast Cross ( dá feno de boa qualidade ), capim Paraíso ( que também serve para capineira ), Tanzânia, Mombassa. Para regiões de clima mais seco, baixo indice pluviométrico, outras gramineas são recomendadas, tais como o Buffel Grass, Brachiaria Humidícola, Pangola. Outros capins consumidos pelo cavalo são o Pangolão, Andropogon, Colonião, Grama Estrela, Gordura, Jaraguá, Sempre Verde.
Haras Marchador . Email: harasmachador@gmail.com / Cel. 31-88178702
No Brasil, onde uma grande parte da população eqüestre não recebe bons tratos, o tempo médio de vida gira em torno dos 23 anos, enquanto a média em países desenvolvidos ultrapassa os 25 anos, sendo frequentes os casos de animais que morrem com idades acima dos 30 anos.
O recorde mundial de longevidade permanece com o garanhão Old Billy, que viveu 62 anos ( 1760 a 1822 ).
Você sabe relacionar a idade do cavalo com a idade do ser humano? Veja no quadro abaixo:
O recorde mundial de longevidade permanece com o garanhão Old Billy, que viveu 62 anos ( 1760 a 1822 ).
Você sabe relacionar a idade do cavalo com a idade do ser humano? Veja no quadro abaixo:
1 ano | 10 anos |
4 anos | 17 " |
10 " | 35 " |
15 " | 50 " |
20 " | 60 " |
30 " | 80 " |
33 " | 90 " |
- Existem no mundo quase 300 raças de cavalos. O Brasil participa com 13 raças.
- O recorde mundial de velocidade para cavalos é de 69 km/h. Os cavalos mais velozes do mundos são os da raça Puro Sangue Inglês (PSI).
- Mas a corrida mais longa da história - total de 1900 km - foi vencida por um garanhão a raça Árabe, de nome Emir, criado no Egito.
- Os cavalos mais resistentes do mundo são os da raça Árabe. Esta "fortaleza" foi moldada nos desertos do Egito.
- A prova de enduro mais longa do mundo é a Tevis Cup - total de 160 km -, realizada anualmente nos Estados Unidos. Os cavalos de sangue Árabe sempre conquistam as primeiras colocações. A marca recorde é impressionante: 4,5 horas, o que representa uma velocidade média de 35,5 km/hora.
- O menor cavalo do mundo mede 18 cm. (uma miniatura de Poney argentino, criado como um cachorrinho de estimação dentro de casa).
- Os cavalos mais altos do mundo chegam a medir em torno de 1,80 m (altura da Cernelha). Pertencem à raça alemã Westfalen, uma especialista no Hipismo Clássico.
Atenção!! Se voce tem algum caso equestre curioso para nos contar, teremos o maior prazer em incluir nessa página.- Você sabia que existem inúmeros andamentos curiosos, bem diferentes dos convencionais, que são o passo, trote e galope?
A própria marcha, em suas modalidades executadas por várias raças brasileiras - marcha picada, intermediária e batida, são andamentos peculiares, que despertam curiosidade e interesse pelo Brasil afora.
Ainda no Brasil, temos a Marcha Trotada, que é um andamento muito elegante, no qual os membros elevam-se e flexionam-se com muito vigor, gerando uma mecânica de sustentação com base em apoios bipedais diagonais, quadrupedais ou monopedais. Tecnicamente, no primeiro caso, será um andamento saltado, do tipo trote. Nos outros casos, será um andamento marchado, pois o animal não perde o contato com o solo, e o andamento pode ser denominado de Marcha Trotada, pois é uma fase de transição, entre a marcha propriamente dita e o trote.
Na América do Sul, América Central e Estados Unidos, a raça Paso Fino tem uma modalidade de marcha bastante intrigante, denominada de "Fino", na qual o animal marcha, quase sem sair do lugar. É um andamento natural, de exibição.
Mas o Paso Fino é um cavalo versátil, além do Fino, que é específico para algumas linhagens, também executa as modalidades de marcha no "corto " e no "Largo". Este ultimo, é explêndido, a marcha em velocidade máxima, penalizando-se as trocas para o galope. No Brasil, o "Largo" já é julgado em competições no Estado da Bahia. Em Minas Gerais, estas
provas recebem a denominação de "Máquina Quente".
Nos Estados Unidos, o Tennesee Walking Horse, executa um tipo de andadura desunida, chamada de "Running Walk", ou, traduzindo , "passo de corrida". Para executálo, o animal usa calços acima de 10cm de altura nos cascos, provocando a elevação excessiva dos anteriores. Com o aumento da velocidade, os posteriores avançam sob a massa corpórea,
resultando na ultra-pegada, ou sega, os cascos posteriores ultrapassam os rastros deixados pelos cascos anteriores.
Ainda nos Estados Unidos, outra raça de andamento curioso é a Missouri Fox Trot, ou "trote de raposa", que executa uma marcha batida, porém marcha com as mãos e caminha com os pés. É isso mesmo, acredite se quiser!
Haras Marchador : Email.: mangalargamachador@gmail.com / Cel. 31-99230-3028
- Acesso a pastos de qualidade, sendo a melhor graminea para pastejo o Tifton;
- O capim verde picado, oriundo das capineiras, ou de pastos de Tifton, Coast Cross, Tangola e outros, deve ser cortado no ponto ótimo de crescimento (altura em torno de 1,50m), a fim de preservar o valor nutritivo ideal. O capim velho e fibroso pode provocar distúrbios digestivos. O capim muito novo pode provocar diarréia;
- A quantidade de volumoso deve ser, no mínimo, 5kg por dia;
- O capim picado não deve permanecer no cocho mais do que 12 h, para evitar a fermentação e o consequente risco de distúrbios digestivos. As cólicas ainda representam a causa numero 1 de mortes na espécie equina;
- Não é recomendado misturar ração ao capim picado. Obedeça um intervalo de, pelo menos, uma hora, entre o consumo do volumoso e o da ração concentrada;
- É mais indicado o fornecimento de feno de qualidade para animais confinados, especialmente os de Tifton e Alfafa;
- Quantidade de feno/cabeça/dia: um fardo de 10 a 12 kg de feno de Tifton é suficiente para alimentar diariamente até dois animais adultos ou três potros, pressupondo que a dieta também inclui ração concentrada e acesso a pasto durante um período do dia ou da noite;
- A ração concentrada deve ser de fabricante idôneo, sendo recomendado dividi-la em duas ou três vezes / dia - manhã, meio-dia, tarde;
- O total de consumo/mês é relativo ao peso. Para cada 100kg de peso, fornecer de 0,5 a 1,0kg de ração concentrada.
- Não fornecer quantidade superior a 2,5 kg de ração concentrada por vez;
- Para potros, entre 1 a 2 anos, a média de consumo varia de 2 a 4 kg/dia, dependendo da raça. Para animais adultos, a média varia de 4 a 6kg/dia;
- Acesso permanente a água limpa e fresca
- Limpeza diária de bebedouros e cochos;
- Livre acesso a mistura mineral balanceada e sal comum.
- Antes, durante e logo após o transporte, não fornecer ração concentrada;
- Obedeça um intervalo de pelo menos uma hora entre o fornecimento de ração concentrada e o início e término dos exercícios físicos intensos;
- Durante o período de exposições, programar o fornecimento da mesma alimentação recebida pelos animais no haras.
- A beleza do equino refere-se à sua aparencia geral, a condição do pêlo, o estado físico, toalete, maquiagem, cuidados com os cascos.
- Cavalos magros já entram em desvantagem no julgamento de conformação, pois apresentam menos qualidade na forma das partes do tronco.
- Os cavalos obesos tendem a apresentar excessos de tecido adiposo ao longo da borda superior do pescoço, garupa e base da inserção caudal. A avaliação da conformação será sensivelmente prejudicada, pela falta de definição na forma e harmonia entre as regiões.
- O pêlo, quando longo e grosseiro, interfere na avaliação da conformação, principalmente na ligação cabeça/pescoço, inserção pescoço/tronco, qualidade da sustentação muscular na região superior e na musculatura da garupa.
- Diariamente, os animais de exposição devem ser raspados e escovados. Crina e cauda devem ser penteadas.
- O pêlo adquiri melhor aparência nos animais embaiados
- Pode ser fornecido em torno de 5 a 10 ml de oleo de milho diariamente na ração, ou diretamente na boca por meio de uma seringa. Este produto melhora a condição do pêlo.
- Durante o inverno há um crescimento maior dos pêlos, que servem como proteção contra o frio e a umidade
- Os banhos devem ser dados sempre após os exercícios, utilizando shampoo apropriado e condicionador de pêlo.
- A toalete objetiva o destaque de determinadas regiões. Envolve a aparação dos pêlos nas regiões das narinas, boca, mandíbula inferior, olhos, orelhas, boletos, coroa dos cascos, tosquia do corpo, tosa do topete, da crina, desbaste da cauda.
- A prática rotineira da toalete é bastante nociva ao equino. A recomendação é que seja feita somente nos animais destinados às exposições e, mesmo assim, poucos dias antes do inicio do evento. Vejamos alguns dos principais danos à saúde:
- Tosquia do pêlo: quando feita nos períodos de frio ou chuva, deixa o animal mais sensível às alterações climáticas e às infestações por ecto-parasitas;
- Aparação da cauda: o animal perde o único meio de espantar mosquitos e outros insetos;
- Corte dos pêlos da orelha: perda da proteção contra umidade, predisposição às micoses;
- Corte dos pêlos das narinas e boca: afeta negativamente os sentidos do olfato e tato;
- Corte dos cílios: perda da proteção dos olhos
- Corte do cabelo do machinho: Denomina-se de machinho os pêlos que se estendem por trás dos boletos. Sendo aparados, a água da chuva, ou de banhos freqüentes, escorre diretamente para a região posterior da quartela, deixando-a úmida, o que favorece o desenvolvimento de micoses
-A maquiagem objetiva realçar a beleza do animal. Envolve a aplicação de óleos para conferir brilho no corpo, na cauda, na crina, região bucal, pavilhão das orelhas. Em algumas raças, é pratica comum aplicar graxa de brilho nos cascos.
- Os cascos devem ser adequadamente aparados e, se for o caso, fazer o ferrageamento. Quando aparados excessivamente ou na véspera da viagem, haverá risco do animal claudicar, pela maior sensibilidade dos cascos após as aparações, principalmente se for levado em conta que o piso nos parques de Exposições é de asfalto.
- Limpar diariamente os cascos, especialmente o sulco e comissuras laterais da ranilha, a fim de prevenir afecções, sendo as mais comuns a podridão da ranilha e as brocas de sola ou de muralha;
- O casqueamento deve ser iniciado a partir dos 2 meses de idade, principalmente quando for identificado algum tipo de desvio de aprumos. Na foto, notar a retidão dos aprumos posteriores do potrinho, em relação aos aprumos da mãe.
- O casqueamento deve ser conduzido em uma periodicidade mensal, podendo ser de tres tipos:
- O casqueamento de manutenção objetiva aparar os excessos de crescimento, mantendo o formato natural e o equilíbrio de sustentação dos cascos
- Para aumentar a eficiencia do casqueamento podem ser utilizados o angulador de cascos e o angulador das espaduas. O mesmo ângulo medido na inclinação das espaduas deve ser verificado na inclinação das quartelas após o casqueamento dos cascos anteriores
- O casqueamento corretivo tem por finalidade corrigir algum tipo de desvio de raio ósseo ou do direcionamento de cascos, sendo o mais frequente o desbalanceamento médio-lateral, que se caracteriza por um crescimento maior de um lado do casco.
- O casqueamento ortopédico tem por finalidade corrigir algum tipo de traumatismo ( ex.: fissura de muralha) ou de afecção ( ex.: doença do osso navicular)
- O ferrageamento, deve ser efetuado em caso exclusivo de necessidade, seja para proteção dos cascos de animais que trabalham em terrenos pedregosos, para correção de desvios muito graves de aprumos, problemas ortopédicos ou para correções de irregularidades na locomoção. O ferrageamento deve ser conduzido a cada 45 dias.
- Se as narinas estiverem obstruídas, limpá-las com um pano;
- Se o clima estiver frio, friccionar o corpo para estimular a circulação sanguínea e a respiração;
- Se o cordão umbilical não romper no ato da égua se levantar, cortá-lo à uma altura de 2cm do umbigo e tratar com tintura de iodo;
- Se o reflexo de mamar não estiver presente dentro de duas horas, auxiliar o recém-nascido. Se o problema persistir é sinal de alteração clinica. Será necessária a presença do Médico Veterinário;
- Se não defecar dentro de 4 a 5h é sinal de retenção do mecônio, devendo ser introduzido o Fleet Enema via ânus.
- O colostro precisa ser ingerido dentro de, no máximo, 24h. Após este período, as membranas intestinais do recém-nascido não serão capazes de absorver os anticorpos presentes no colostro, imprescindíveis para transmitir imunidade passiva contra enfermidades nas primeiras semanas de vida.
- Mantenha na farmácia do haras um pequeno estoque de colostro refrigerado, para uso em situações de emergência.
- No caso de morte prematura do recém-nascido, deve ser adotado o aleitamento artificial à base de leite em pó apropriado para equinos ou misturando o leite de vaca na proporção de 750ml mais 250ml de agua pré-aquecida.
- O bridão é uma embocadura para iniciar a doma de sela.
- Existem três tipos de bridões, de acordo com o grau de severidade: ação branda, moderada ou severa.
- O charreteamento, também chamado de redeamento, é um método de domar de baixo, com o auxilio de rédeas longas, conduzindo o animal ao passo e na marcha, ou trote.
- A doma de sela é dividida em doma de baixo e doma de cima. Todo o processo dura, em média, de 60 a 90 dias. Em seguida, o animal é introduzido em um programa de adestramento avançado, passando a ser treinado de acordo com a atividade atlética a ser desempenhada.
- Cada animal tem treinabilidade própria, muito influenciada pelo grau de inteligência e temperamento de sela.
- Por temperamento de sela entende-se a disposição, vontade de trabalhar, respostas rápidas e eficientes aos comandos de equitação.
- Por comandos de equitação entende-se os principais e auxiliares. Os primeiros são as rédeas, assento e pernas. Os segundos são a tala e esporas.
- A égua é uma fêmea poliestro estacional. Os cios férteis concentram-se nas estações da primavera e verão
- O cio tem duração média de 7 dias, com a ovulação ocorrendo nas ultimas 48h. Assim, as cobrições devem ser feitas a partir do terceiro ou quarto dia do cio.
- A identificação do cio deve ser feita com um rufião apropriado, com desvio de pênis, solto com a éguada. Poneys e Piquiras não devem ser usados para este trabalho, pois as éguas de médio a grande porte geralmente não gostam destes pequenos
- Não dispondo de um rufião, utilizar qualquer cavalo inteiro, à exceção do próprio reprodutor do haras, a fim de se evitar problemas psicológicos ou até mesmo de acidentes.
- Um reprodutor não deve dar mais do que dois saltos por dia. E mesmo assim, descansando um dia da semana. A alimentação do reprodutor em serviço reprodutivo intenso deve ser reforçada 30 dias antes do inicio da estação de monta e ao longo de toda a estação.
- A prenhez já pode ser diagnosticada através de ultrasonografia a partir de 18 dias após a fecundação
- Mais de 90% dos partos ocorrem no periodo noturno, sendo que apenas 1 a 2% são partos distórcicos. A égua parturiente não deve ser incomodada, permanecendo em local limpo, seco, sem riscos de acidentes.
- As gestações gemelares quase sempre são inviáveis. O resultado será o aborto ou a morte posterior de um ou ambos os produtos.
TREINAMENTO PARA PASSEIOS E CAVALGADAS
Passeio e cavalgadas apresentam basicamente o mesmo significado, o lazer oferecido pelos chamados cavalos de sela. A diferença pode ser que no passeio, a distância do percurso geralmente é curta. Nas cavalgadas, a distância de percurso é maior. Nem por isso, uma cavalgada deixa de ser um passeio, e vice- versa. Este é o segmento que mais cresce no mundo inteiro, o uso do cavalo como trail horse, como pleasure horse.
Preparar um cavalo para tal finalidade não é difícil. Basta treinar em ambientes naturais. Uma regra básica é que o cavalo deve permanecer quieto ao ser montado e desmontado. O treinador não prepara o cavalo pensando em si, mas em qualquer pessoa, incluindo os leigos em equitação. Outra regra básica: se o cavaleiro/amazonas é iniciante, deve conduzir a montaria com comandos diretos de rédeas, no bridão. Portanto, um cavalo de cavalgadas, ao ser terminado seu adestramento avançado no freio, deve ser trabalhado também no bridão, para atender diferentes tipos de usuários.
Preparar um cavalo para tal finalidade não é difícil. Basta treinar em ambientes naturais. Uma regra básica é que o cavalo deve permanecer quieto ao ser montado e desmontado. O treinador não prepara o cavalo pensando em si, mas em qualquer pessoa, incluindo os leigos em equitação. Outra regra básica: se o cavaleiro/amazonas é iniciante, deve conduzir a montaria com comandos diretos de rédeas, no bridão. Portanto, um cavalo de cavalgadas, ao ser terminado seu adestramento avançado no freio, deve ser trabalhado também no bridão, para atender diferentes tipos de usuários.
Algumas aptidões a serem treinadas no cavalo de passeios e cavalgadas:
- Aprender a abrir e fechar corretamente porteiras;
- Permanecer quieto quando amarrado a troncos de arvores, estacas de cerca, etc. ;
- Ser resistente e bem disposto;
- Não relutar em atravessar rios, riachos, córregos, pontes, etc.;
- Ao passo, marcha, ou trote, subir com vigor e descer com equilibrio;
- Saltar valetas, subir e descer barrancos íngremes;
- Andamentos regulares ao longo de trilhas sinuosas;
- Ser regular nos andamentos naturais;
- Ser eficiente em cada variedade de andamento, de acordo com a velocidade.
- Permanecer quieto quando amarrado a troncos de arvores, estacas de cerca, etc. ;
- Ser resistente e bem disposto;
- Não relutar em atravessar rios, riachos, córregos, pontes, etc.;
- Ao passo, marcha, ou trote, subir com vigor e descer com equilibrio;
- Saltar valetas, subir e descer barrancos íngremes;
- Andamentos regulares ao longo de trilhas sinuosas;
- Ser regular nos andamentos naturais;
- Ser eficiente em cada variedade de andamento, de acordo com a velocidade.
Portanto, o treinamento consiste em aquecer corretamente o animal e trabalhar fora de redondéis, pistas, estradas. Pelo Método LSA de Adestramento, um cavalo que tenha passado pelo adestramento básico ao longo de 60 dias, com mais 30 dias estará finalizado o seu adestramento avançado como cavalo apto a uma performance correta nos passeios e cavalgadas.
TREINAMENTO PARA CONCURSOS DE MARCHA
Após o cavalo de marcha ter passado pelo adestramento básico, seguindo o Método LSA de Adestramento, o treinamento para concursos de marcha será por demais facilitado. O treinador precisará apenas de corrigir detalhes do estilo, buscar incrementos no rendimento da marcha, estabilizar o diagrama da marcha, e o aspecto mais demorado que é o desenvolver da resistência, para suportar provas de marcha de 40 minutos de duração em um ritmo intenso de marcha.
Os ganhos de resistência devem ser moderados, a cada semana, jamais aumentando simultaneamente a distancia e o tempo de treinamento. O cavalo estará bem condicionado para competir quando suportar bem um treinamento de uma hora de duração, em dias alternados. O melhor método é o treinamento intervalado, alternando seções de exercício de baixa, média e alta intensidade.
Os exercícios de pista devem ser intercalados com exercícios de estrada. A natação é um bom exercício para desenvolver a capacidade respiratória e circulatória, além de proporcionar um rápido fortalecimento muscular, especialmente dos músculos torácicos, das espáduas, braços e ante-braços.
O galope lento é um bom exercício para melhorar o rendimento da marcha, vigor, impulsão, equilíbrio dinâmico. O passo livre é um exercício imprescindível para relaxar o animal, recuperar as taxas respiratórias(15 fluxos/minuto) e cardíacas (30 batidas/ minuto ).
Os exercícios de marcha em figuras de serpentina, de oito, círculos à direita e à esquerda, favorecem o equilíbrio e a coordenação da marcha, desenvolvem a força de impulsão, fortalece e flexiona a musculatura geral – pescoço, tronco e membros, as articulações, tendões e ligamentos. As transições de andamentos contribuem para um melhor posicionamento da cabeça ( força a flexão da nuca ) e o fortalecimento da musculatura que se distribui ao longo da grande região dorso-lombar.
O aquecimento, durante 5 minutos, e o desaquecimento, após o trabalho, são essenciais para manter a integridade do animal. Muitos animais são arruinados na integridade muscular caso estas duas fases não sejam adequadamente conduzidas. O melhor andamento para a fase do aquecimento é o passo médio e a marcha reunida. Como o animal geralmente sai da baia com reservas de energia, pode não encarta o passo médio, apenas de contato de rédeas, permanecendo por um ou dois minutos no passo reunido. Quanto ao desaquecimento o melhor andamento é ao passo livre. Não conseguindo, o passo médio é a segunda alternativa.
TREINAMENTO PARA ATRELAGEM
Não é difícil treinar um cavalo marchador em atrelagem. Obviamente, o primeiro passo é adestrar de sela, consolidando a qualidade global na marcha. Em seguida, o treinamento para atrelagem é iniciado utilizando o selote, ou cilha, do conjunto de charreteamento utilizado no adestramento inicial de sela. Um tronco, não muito pesado, deve ser puxado de cada lado, com a corda presa em cada uma das argolas laterais do selote. O andamento nos primeiros dois, ou três dias, conforme sejam as reações de cada cavalo, deve ser o passo. Em seguida, mas dois dias, em média, na marcha. Na Segunda semana, a arreata completa para atrelagem de charrete deve ser usada, repetindo o treinamento ao passo e marcha durante dois dias. Estando o cavalo calmo, a próxima etapa é prender os varais da charrete, cabresteando o cavalo sem o condutor, ao passo e depois na marcha, durante mais dois dias. Daí, estaremosna terceira semana do treinamento, quando o condutor poderá subir na charrete e charretear. No primeiro dia é recomendado que o auxiliar puxe o cabo do cabresto, para prevenir risco do animal disparar, assustado.
Tendo o cavalo passado pelo Método LSA de Adestramento deverá estar respondendo aos comandos vocais de VIRAR!,ÔÔHA!, FASTA!, o quem em muito facilitará o aprendizado no treinamento de atrelagem.
TREINAMENTO PARA PROVAS FUNCIONAIS
O treinamento para provas funcionais consiste em apresentar o percurso ao cavalo, inicialmente ao passo reunido ou médio, seguindo-se o treinamento ao passo alongado. Quando o cavalo concluir adequadamente o percurso, deve ser solicitada a marcha curta, seguindo-se a média e a alongada. O galope, em velocidades progressivas, somente deve ser solicitado quando o animal estiver executando o percurso corretamente ao passo e marcha. Geralmente, o grau maior de dificuldades será na conclusão correta dos saltos, que em hipismo rural são sobre fardos de feno ou tambores, volteios de 360 graus em balizas e tambores e o recuo. Para o treinamento de provas funcionais é essencial que o cavalo esteja executando adequadamente todos os andamentos naturais, variações de velocidade, transições, esbarro, arrancada e recuo. Este aprendizado deve ser consolidado antes de se apresentar os percursos de provas funcionais ao animal. Primeiro, devem ser ensinados os exercícios mais fáceis no percurso.
Diversos sinais emitidos pelo cavalo podem auxiliar a condução do treinamento no haras, na apresentação e avaliação em julgamento.
Orelhas voltadas para trás: é o sinal mais evidente de raiva, intenção de morder, escoicear, manotear, corcovear;
Orelhas permanentemente móveis: indicativo de cavalos muito ativos, árdegos, briosos, nobres, mas também pode ser temperamento nervoso, associado à má índole;
Orelhas caídas: cansaço, sonolência, doença ou quando recebem sedativos fortes;
Orelhas rígidas: quando recebem estimulantes muito fortes (dopping);
Apenas uma orelha voltada para o lado: apreensão, insegurança, receio
Olhar sem brilho: fadiga, doença;
Olhar fixo, com orelhas armadas: algo desperta a atenção, podendo gerar curiosidade ou medo;
Cauda erguida: sinal de excitação, reserva acumulada de energia;
Cauda agitando ( cabear ): sinal de inquietação, temperamento nervoso, dor;
Cauda estirada ( cambitar ): pode ser fadiga ou má posição natural da cauda
Cauda em arco: excitação, alegria;
Cauda em arco invertido: cavalos árdegos, briosos;
Cauda contraída: medo ou dor
Cauda enrolada, lançada sobre o lombo: alegria ou excitação
Movimentos elevados dos membros: sinal de excitação;
Abrir e fechar a boca e/ou bater lábios: vício ou sinal de rejeição à embocadura;
Oscilação da cabeça: rejeição à embocadura, temperamento nervoso;
Passo retraído: pode ser indicativo de desequilíbrio dinâmico (desvio grave de aprumos) ou de inquietação, excitação;
Sudorese excessiva: fadiga, condicionamento físico inadequado;
Suor de coloração branca leitosa: pode indicar condicionamento inadequado;
Baixar cabeça: fadiga;
Encapotar: flexão excessiva da nuca, baixando a cabeça,
geralmente é indício de rejeição à embocadura ou de um efeito de embocadura severa;
geralmente é indício de rejeição à embocadura ou de um efeito de embocadura severa;
Pendular cabeça: inquietação, temperamento indócil
Elevar a cabeça: rigidez na nuca, rejeição à embocadura ou o próprio efeito elevatório da embocadura.
CONSIDERAÇÃO FINAL – A QUALIDADE DE UM CAVALO ATLETA ESTÁ EM
SEUS CASCOS, APRUMOS, ESTRUTURA, CORAGEM, BRIO,
TREINABILIDADE, DOCILIDADE. Cabe ao treinador a obrigação de
respeitar as individualidades e explorar o máximo do potencial de cada animal. O animal deve ser adestrado para qualquer pessoa montar.
SEUS CASCOS, APRUMOS, ESTRUTURA, CORAGEM, BRIO,
TREINABILIDADE, DOCILIDADE. Cabe ao treinador a obrigação de
respeitar as individualidades e explorar o máximo do potencial de cada animal. O animal deve ser adestrado para qualquer pessoa montar.
Haras marchador .Email. harasmachador@gmail.com / Contato: 31-88178702
Provérbio da semana
Provérbio da semana
1- "O cavalo sempre volta à sua baia."
2- "Cavalo amarrado também come."
3- "O cavalo brioso e conduzido a sombra das esporas. "
4- "Cavalo é como gente: engana que é uma barbaridade."
5- "ONDE ENCONTRAR NO MUNDO BELEZA QUE NAO SEJA VAIDADE, NOBREZA QUE NAO SEJA ARROGANCIA, AMIZADE QUE NAO SEJA INVEJA. SE NO TRABALHO E LEALDADE, SUA FIDELIDADE NAO E JAMAIS ESCRAVA. SE NOS SOMOS SEUS HERDEIROS, ELE E NOSSA UNICA HERANÇA – O CAVALO.
6- "DEUS PRIMEIRAMENTE CRIOU O HOMEM E A MULHER, DEPOIS CRIOU O CAVALO, COM A FORCA DO HOMEM E A BELEZA DA MULHER"
7- "A historia da humanidade foi escrita junto aos passos dos cavalos. Ele é, talvez, o animal do mundo mais consagrado ao serviço do homem. Jamais a doçura, o devotamento e a obediência foram tão mal recompensados. Entretanto nenhum outro animal foi jamais exaltado e venerado como o cavalo. A história dos homens proclama a herança dos cavalos."
8- "Não faça nunca o uso da violência para levar um cavalo a aperfeiçoar seus talentos, mas alterne os comandos delicados, multiplicando as recompensas e reduzindo as punições." Cel Alois Podhjasky
9- "O cavalo engorda com o olho do dono."
10- "Cavalo bom de picado nao faz dois rastros"
11-"Cavalo dado, não se olham os dentes."
12- "Cavalo gordo, casco rachado."
13- "Cavalo solto come melhor"
14- "Cavalo bom não precisa de esporas."
15- "Cavalo brioso e bom cavaleiro se conhecem na chegada"
16- Fotos artisticas de cavalos são obras de arte de beleza, em imagens que combinam delicadeza, fragilidade e força.
17- Um bom cavalo de marcha jamais da passos como se estivesse pisando em ovos.
18- Nem sempre o cachorro e o melhor amigo do homem, porque e o cavalo o amigo que propociona os melhores momentos de lazer.
19- Uma sela só é boa quando confortável para cavaleiro e cavalo.
20- "So os cavalos sao felizes, porque comem a paisagem". (Don Atahualpa Yupanqui)
21- Cavalos são como gente, cada um tem um jeito e é único, é preciso saber lidar com eles. Debaixo do couro, todos os bichos têm alma...
22- "Nas madrugadas frias, sonho com uma fantasmagórica cavalhada em tropel. Me acordo tentando escutar, ao longe, o barulho dos cascos no meio da polvadeira. Pressinto todos os cavalos do meu entardecer. A tropilha celeste que vem me buscar. Voltarei a galope para o berço eterno do velho Pai."
23- “Ha algo no exterior do cavalo que faz bem ao interior do homem".
Winston Churchill
24- “Nenhuma hora da vida e mais valiosa do que aquela gasta na sela de um bom cavalo”.
Winston Churchill
25- Equitação é a arte de manter o cavalo entre você e o solo.
Autor desconhecido
26- “Pessoas cavalgando aparentam ser melhores do que são. Pessoas dirigindo carros aparentam ser piores do são”.
Marya Mannes
27- “Pessoas e crianças, eu sempre penso, eles têm a maior parte do bom sendo que resta no mundo”.
Josephine Demott Robinson
28- A essencia do prazer de conviver com cavalos é que eles nos proporcionam o contato com elementos de força com delicadeza e coragem, beleza com nobreza.
Sharon Ralls
1- "O cavalo sempre volta à sua baia."
2- "Cavalo amarrado também come."
3- "O cavalo brioso e conduzido a sombra das esporas. "
4- "Cavalo é como gente: engana que é uma barbaridade."
5- "ONDE ENCONTRAR NO MUNDO BELEZA QUE NAO SEJA VAIDADE, NOBREZA QUE NAO SEJA ARROGANCIA, AMIZADE QUE NAO SEJA INVEJA. SE NO TRABALHO E LEALDADE, SUA FIDELIDADE NAO E JAMAIS ESCRAVA. SE NOS SOMOS SEUS HERDEIROS, ELE E NOSSA UNICA HERANÇA – O CAVALO.
6- "DEUS PRIMEIRAMENTE CRIOU O HOMEM E A MULHER, DEPOIS CRIOU O CAVALO, COM A FORCA DO HOMEM E A BELEZA DA MULHER"
7- "A historia da humanidade foi escrita junto aos passos dos cavalos. Ele é, talvez, o animal do mundo mais consagrado ao serviço do homem. Jamais a doçura, o devotamento e a obediência foram tão mal recompensados. Entretanto nenhum outro animal foi jamais exaltado e venerado como o cavalo. A história dos homens proclama a herança dos cavalos."
8- "Não faça nunca o uso da violência para levar um cavalo a aperfeiçoar seus talentos, mas alterne os comandos delicados, multiplicando as recompensas e reduzindo as punições." Cel Alois Podhjasky
9- "O cavalo engorda com o olho do dono."
10- "Cavalo bom de picado nao faz dois rastros"
11-"Cavalo dado, não se olham os dentes."
12- "Cavalo gordo, casco rachado."
13- "Cavalo solto come melhor"
14- "Cavalo bom não precisa de esporas."
15- "Cavalo brioso e bom cavaleiro se conhecem na chegada"
16- Fotos artisticas de cavalos são obras de arte de beleza, em imagens que combinam delicadeza, fragilidade e força.
17- Um bom cavalo de marcha jamais da passos como se estivesse pisando em ovos.
18- Nem sempre o cachorro e o melhor amigo do homem, porque e o cavalo o amigo que propociona os melhores momentos de lazer.
19- Uma sela só é boa quando confortável para cavaleiro e cavalo.
20- "So os cavalos sao felizes, porque comem a paisagem". (Don Atahualpa Yupanqui)
21- Cavalos são como gente, cada um tem um jeito e é único, é preciso saber lidar com eles. Debaixo do couro, todos os bichos têm alma...
22- "Nas madrugadas frias, sonho com uma fantasmagórica cavalhada em tropel. Me acordo tentando escutar, ao longe, o barulho dos cascos no meio da polvadeira. Pressinto todos os cavalos do meu entardecer. A tropilha celeste que vem me buscar. Voltarei a galope para o berço eterno do velho Pai."
23- “Ha algo no exterior do cavalo que faz bem ao interior do homem".
Winston Churchill
24- “Nenhuma hora da vida e mais valiosa do que aquela gasta na sela de um bom cavalo”.
Winston Churchill
25- Equitação é a arte de manter o cavalo entre você e o solo.
Autor desconhecido
26- “Pessoas cavalgando aparentam ser melhores do que são. Pessoas dirigindo carros aparentam ser piores do são”.
Marya Mannes
27- “Pessoas e crianças, eu sempre penso, eles têm a maior parte do bom sendo que resta no mundo”.
Josephine Demott Robinson
28- A essencia do prazer de conviver com cavalos é que eles nos proporcionam o contato com elementos de força com delicadeza e coragem, beleza com nobreza.
Sharon Ralls
OS MULTIPLOS USOS DE FERRADURAS EM CAVALOS MARCHADORES
OS MULTIPLOS USOS DE FERRADURAS EM CAVALOS MARCHADORES
Com frequencia, cavalos marchadores necessitam de algum tipo de ajuda mecânica para ser tornarem bons marchadores. Entretanto, esclareço que andamentos impostos não são geneticamente transmissíveis. Portanto, é imprescindivel que a marcha seja natural, o que implica em deslocamentos dissociados. O uso de ferraduras pode ser uma necessidade, em decorrencia da disponibilidade de terrenos duros e pedregosos para treinamento. Em outros casos, o uso de ferraduras tem a finalidade de corrigir defeitos na forma dos cascos, alterar a modalidade de andamento ou incrementar a performance.
Na maioria dos haras, o serviço de ferreiro é desempenhado pelo próprio peão, que nem sempre foi devidamente qualificado. Além do mais, ferrar um cavalo de marcha nem sempre é o mesmo que ferrar um cavalo de trote. Nos cavalos marchadores, pequenas alterações na angulação dos cascos ( especialmente dos cascos anteriores ) e no peso das ferraduras, podem resultar em efeitos drásticos, às vezes desfavoráveis. Um tipo de ferrageamento indicado para um cavalo pode não surtir o mesmo efeito em outro cavalo. O segredo é preservar o maximo da naturalidade, principalmente como forma de prevenir as afecções.
O ferrageamento é conduzido de acordo com a conformação de cada cavalo, no que diz respeito a forma dos cascos; eventual desbalanceamento e/ou desvio de aprumos; ângulo de inclinação das quartelas, ângulo de inclinação das espáduas; ângulo de inclinação das pernas e dos jarretes e eventuais deficiências na marcha.
Para cavalos marchadores, nas modalidades marcha batida e marcha de centro, a angulação média de cascos anteriores é na faixa de 55 graus, sendo mais favoraveis as variações abaixo, até 52 graus, tendo em vista que em direção ao extremo superior há tendência ao endurecimento da marcha, pelo efeito da maior obliquidade das quartelas, que atuam como amortecedores. Nos cascos posteriores, para estas mesmas modalidades de marcha, a angulação sobe para a faixa dos 60 graus, em média. Os cascos posteriores exercem a função principal de impulsionar, e não de apoiar, como é o caso dos cascos anteriores, que nos cavalos marchadores exercem ação extra na tração.
Para cavalos marchadores, na modalidade marcha picada com excesso de lateralidade, até o extremo da andadura desunida, os ângulos tendem a diminuirem, em torno de 50 a 52 graus nos anteriores e 55 graus nos posteriores, ou até menos, pois há uma prevalência de animais acurvilhados nestas modalidades de marcha. Uma curiosidade é que na raça americana Tennessee Walking Horse já foram determinados ângulos de 48 graus para os cascos posteriores e de 52 graus para os cascos anteriores, o que atesta a tendência aos posteriores acurvilhados nesta raça. Já os ângulos para outra raça americana de cavalos marchadores, de nome Missouri Fox Trotting Horse ( marcha do tipo batida ), situam-se na faixa de angulação dos cavalos marchadores brasileiros ( considerando-se todos os tipos de andamentos marchados ) – 52 graus nos cascos anteriores e 55 a 60 graus nos cascos posteriores.
Correções na forma dos cascos:
Os defeitos mais frequentes na forma dos cascos são os talões estreitos (contraídos), talões escorridos ( adiantados ), parede estreita (com mais frequencia na região do quartos), desbalanceamento médio lateral da pinça ou de todo o casco, casco encastelado ( talões excessivamente altos ), casco achinelado ( pinça excessivamente crescida ).
Correções dos desvios de aprumos:
Antigamente, o uso de meia ferradura para a correção de desvios de aprumos era pratica corriqueira. Apresenta a desvantagem de provocar desequilibrios na sustetanção e na locomoção, favorecendo o desenvolvimento de diversos tipos de afecções de membros. A técnica atual é o uso de ferraduras com parafusos nos talões. Gradativamente, aumenta-se a altura, alterando a regulagem de altura dos parafusos. São ferraduras indicadas para as correções de desvios mais acentuados, nos tipos joelhos cambaios e jarretes fechados, ambos prevalentes em raças de cavalos marchadores.
Correções no tipo de andamento:
A correção da andadura desunida ( a convencional é quase que impossivel ) pode ser através do uso de ferraduras pesadas nos cascos anteriores e leves nos cascos posteriores, ou até mesmo não usar ferraduras nos cascos posteriores. Os cascos anteriores também são ferrados com grande crescimento das estruturas ( para aumentar ainda mais o peso em relação aos cascos posteriores, que são devidamente aparados para o ferrageamento ). Outra alternativa é manter os talões mais altos nos cascos anteriores. Um terceiro artificio é o uso de correntes nas quartelas, com proteção de couro, para evitar ferimentos. Todavia, neste terceiro recurso os resultados são imprevisíveis, pois há risco de provocar elevação excessiva dos membros anteriores, com desequiblibrio. Esta seria uma última tentativa, após as duas primeiras terem falhado.
Muitos cavalos de andadura apresentam dificuldade para encartar e manter o galope, especialmente o galope reunido. O treinamento ao galope somente é iniciado após o sucesso na correção da andadura desunida. Raramente, o andamento ensinado será a marcha batida, mas sim uma marcha picada de melhor equilibrio entre apoios laterais e diagonais. De qualquer forma, ainda será uma marcha que proporciona melhor equilibrio de sustentação, relativamente à andadura desunida, o que favorece um pouco mais ao cavalo encartar o galope.
A correção de uma marcha excessivamente diagonalizada é o contrário. Nos cascos anteriores, recomenda-se o uso de ferraduras leves, com angulação mais alta nos talões e pinça mais curta. E nos cascos posteriores ferraduras pesadas, com pinça mais longa e ângulo menor nos talões. A tração pode ser aumentada nas subidas de morros, em estradas de piso preferencialmente regular. As descidas também favorecem a dissociação dos bipedes diagonais. Ao contrário, no caso da correção de andamentos excessivamente lateralizados, as descidas não são favoraveis. Para estas situações, o passo é o andamento melhor indicado.
Particularmente, adoto métodos naturais para correções de imperfeições em andamentos marchados. Caso estes métodos naturais não tenham sucesso, a ultima alternativa será o uso de ferraduras e/ou de correntes com proteção de couro, como forma de prevenir ferimentos.
Uma prática cruel ja foi registrada em muares de marcha trotada ( cruzamento do jumento Pêga, marchador de triplices apoios, com égua da raça Mangalarga, de marcha trotada ). Alguns muladeiros aparam os cascos de membros anteriores até o limite da sola, provocando dor, que por sua vez faz com que o animal marcha apalpando dos cascos anteriores. O desequilibrio na sustentação tende a provocar a dissociação entre bípedes diagonais.
Ferraduras de alta performance:
As ferraduras de alta performance ainda não são rotineiramente utilizadas para cavalos de marcha no Brasil. As tradicionais são as ferraduras de pinça quadrada, que exercem a função básica de proporcionar mais retidão aos deslocamentos, o que se reveste de especial importância nos julgamentos de morfologia, na etapa da avaliação dos apumos. Também servem para melhorar o estilo da marcha, além de eventuais ganhos na regularidade e desenvolvimento. Outros tipos de ferraduras de alta performance são as frisadas, que favorecem a melhor aderência, o que pode ser vantajoso em pistas escorregadias. Os desenhos de frisos são variados.
Independente de qual seja o andamento desejável, ferreiros nunca devem esquecer os princípios que fundamentam esta técnica especializada que é o ferrageamento. Alguns destes princípios:
- As ferraduras devem estar em tamanho apropriado para os cascos, proporcionando suporte homogêneo ao redor dos quartos e talões;
- Não pode haver sobras de ferraduras. Estas são como a continuação dos cascos;
- Não se prepara o casco para a ferradura, mas sim o contrário;
- O ângulo do casco não deve variar mais do que três graus em relação ao ângulo natural, sob pena de provocar afecções. Nestes casos, o cavalo precisa se acostumar com a mudança de angulação, que traz estresse imediato sobre os tendões.
Qualquer artifício tende a representar solução temporária. A solução permanente é selecionar bons marchadores, de cascaria saudavel e bem conformada, bem aprumados, de forte constituição óssea-muscular, submetidos a um manejo profissionalmente conduzido.
Haras Marchador . Email: harasmachador@gmail.com / Contato: 31-88178702
A Desempenho coloca à sua disposição reprodutores e reprodutrizes MM confirmados no teste Mangalarga Marchador Mundial.
Para participar deste projeto zootécnico você poderá escolher um reprodutor e uma reprodutriz da lista de animais confirmados, e nós produziremos o embrião desta combinação genética.
Queremos colocar o MMMundial ao alcance de qualquer empreendedor de visão, mesmo que não seja ainda criador de MM, e nem mesmo criador de cavalos.
Para os criadores, podemos testar seus melhores animais para identificarmos aqueles que são de padrão mundial, orientando os cruzamentos dentro da sua tropa. Os reprodutores e reprodutrizes aprovados no teste MMMundial, de qualquer criatório, podem integrar a lista de animais disponibilizados pelo projeto.
O fato é que hoje você pode apostar no MMMundial, e o prêmio poderá ser compensador.
Para assistir a uma apresentação de salto, adestramento e marcha de animais da categoria MMMundial fale conosco e marque uma visita.
Haras Machador ,contato: 31-88178702 - Email. harasmachador@gmail.com
Para quem quer investir,em genetica de ponta.
Uma forte notícia leilão de animais de genetica de ponta 14 de maio em Maceio.
07/05/2011 - 07:43
Genética Elite vai ofertar 150 animais para cria, recria e engorda
Uma novidade vai movimentar o mercado agropecuário alagoano. Os mais renomados criadores de animais Puros de Origem do estado vão se reunir em um só leilão. Será o 1º Leilão Alagoas Genética Elite que ofertará 150 animais para cria, recria e engorda. O remate acontece no dia 14 de maio (sábado), no Parque da Pecuária, em Maceió, a partir das 12h.
E ainda tem mais, a Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), promotora do evento, anunciou que haverá além de animais das raças Nelore, Guzerá, Gir leiteiro e Sindi, terá também lotes de cavalos das raças Mangalarga Marchador, Quarto de Milha e Paint Horse. Criadores como Felipe Moreira, Alvaro Vasconcelos, Celso Pontes de Miranda Filho, Irmãos Barros Correia, Noel Neto, Mário Lobo e muitos outros vão participar do remate.
Ainda comemorando uma experiência de sucesso, com a realização de um leilão especializado da raça Guzerá, Felipe Moreira revelou que o trabalho para consolidação continua. “O Guzerá continua ganhando espaço e mostrando sua qualidade. Temos um animal com dupla aptidão que produz bastante carne”, reforçou.
Da raça Guzerá serão ofertados cerca de dez lotes de tourinhos e fêmeas acampo e de elite. Segundo o criador a intenção é comercializar para criadores e assim incentivar a multiplicação da raça no estado.
Dentre os criadores que farão parte do remate está Alvaro Vasconcelos, que veio da 34ª Exposição de Animais de Carpina – Carpina (PE), realizada no mês passado, com os títulos de Melhor Criador e Melhor Expositor com a raça Gir leiteiro. O criador conseguiu 768 pontos, sendo 122 a mais que o segundo colocado.
Além de ser premiado como melhor criador a agropecuária alagoana foi destaque com o Campeão Progênie - Pai - KCA472 - C.A. SANSÃO e Reservado Campeão Progênie - Mãe - ASCA371 - JANDAIA DE FC. “São 30 anos de seleção. Concorremos com criadores tradicionais de Pernambuco e conseguimos nos destacar, mostrar que o rebanho de Alagoas tem qualidade”, destacou Alvaro Vasconcelos.
A busca pela excelência na qualidade genética foi confirmada pelo gerente da ABS Pecplan, Fernando Vilela. A ABS Pecplan é hoje uma das mais renomadas empresas de tecnologia agropecuária do Brasil e possui uma das mais modernas centrais de excelência e tecnologia de sêmen do país. A unidade fica em Uberaba/MG.
“Posso assegurar que o rebanho de Alvaro é um dos melhores do país com a qualidade que vemos em Uberaba. O Gir é um animal dócil, rústico e fértil. E essas qualidades são trabalhadas com mão de obra especializada e melhoramento genético. São animais de ponta que vão garantir aos compradores rendimento sem dúvida”, avaliou Vilela.
Entre os serviços prestados pela Coudelaria Desempenho está a iniciação, o condicionamento e o treinamento técnico de cavalos para esportes, concursos e lazer. Hospedamos e preparamos animais de qualquer raça para a equitação clássica ou rural.
Nosso sistema de ‘doma racional’, que chamamos de Adestramento Primário, condiciona progressivamente os reflexos naturais do cavalo para a equitação, formando uma cadeia de respostas automatizadas que poderá ser mantida por toda a vida do seu animal.
Você dificilmente vai montar um cavalo mais confiável e corretamente adestrado do que os animais iniciados na Desempenho. E sabe por que? Aqui o cavalo também aprende a gostar do que faz, o que o torna altamente competitivo em qualquer modalidade eqüestre.
Haras Marchador ,contato : 31-88178702 - Email. harasmachador@gmail.com
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